Em Meninas e Bonecas, destaca-se uma coleção de bonecas - de pano, de louça, de plástico - que possuem vida própria e secreta, e brincam de ser gente. Uma história que resgata a relação entre seres mágicos que povoam o imaginário coletivo de toda a cultura humana. Onde termina o sonho e começa a realidade? Maria Elaine Altoe, ao fazer esse questionamento, ajuda-nos a recordar a importância do sonho e da imaginação para a criação da realidade que habitamos. ''Sempre gostei de bonecas. Quando era menina, as bonecas eram confidentes. Amigas que faziam parte da minha vida. Eram deusas e eu não sabia. Foram companheiras de aventuras vividas e imaginadas. Lili foi a minha primeira, e Mia a primeira de minha filha. Mia ainda existe. Colada. Bri também. Naná só existe na minha imaginação e Trico... ah, Trico é muito especial. É meu amigo imaginário até hoje. Não descola de mim nem eu dele! É meu parceiro, amigo, anjo da guarda, daimon, saci, o que eu quiser ou precisar que ele seja. O afeto que eu tinha por Lili, minha filha por Mia, você por sua boneca ou boneco não pode ser perdido. São vínculos dimensionais. Amores Incondicionais, semelhantes ao nosso bichinho de estimação.'' (Semente Editorial)