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Ensaio sobre a lucidez
Autor: SARAMAGO, JOSE
Editora: Companhia das Letras
Avaliação:
R$ 89,90 á vista
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Fora de estoqueCódigo: 9788535930351
Categoria: Interesse Geral
Descrição Saiba mais informações
Num país imaginário, um fenômeno eleitoral inusitado detona uma séria crise política: ao término das apurações, descobre-se um espantoso número de votos em branco - uma 'epidemia branca' que remete ao Ensaio sobre a cegueira (1995), do mesmo autor. Neste romance, José Saramago faz uma alegoria sobre a fragilidade do sistema político e das instituições que nos governam.
Apresentação
Numa manhã de votação que parecia como todas as outras, na capital de um país imaginário, os funcionários de uma das seções eleitorais se deparam com uma situação insólita, que mais tarde, durante as apurações, se confirmaria de maneira espantosa.
Aquele não seria um pleito como tantos outros, com a tradicional divisão dos votos entre os partidos 'da direita', 'do centro' e 'da esquerda'; o que se verifica é uma opção radical pelo voto em branco. Usando o símbolo máximo da democracia - o voto -, os eleitores parecem questionar profundamente o sistema de sucessão governamental em seu país.
É desse 'corte de energia cívica' que fala Ensaio sobre a lucidez (2004). Não apenas no título José Saramago remete ao seu Ensaio sobre a cegueira (1995): também na trama ele retoma personagens e situações, revisitando algumas das questões éticas e políticas abordadas naquele romance.
Ao narrar as providências de governo, polícia e imprensa para entender as razões da 'epidemia branca' - ações estas que levam rapidamente a um devaneio autoritário -, o autor faz uma alegoria da fragilidade dos rituais democráticos, do sistema político e das instituições que nos governam.
O que se propõe não é a substituição da democracia por um sistema alternativo, mas o seu permanente questionamento. É pela via da ficção que José Saramago entrevê uma saída para esse impasse - pois é a potência simbólica da literatura (território em que reflexão, humor, arte e política se entrosam) que se revela capaz de vencer a mediocridade, a ignorância e o medo.
A caligrafia da capa é de autoria do escritor Julián Fuks.
Apresentação:
Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma ''treva branca'' que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas.
O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar ''a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam''. José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti.Cada leitor viverá uma experiência imaginativa única. Num ponto onde se cruzam literatura e sabedoria, José Saramago nos obriga a parar, fechar os olhos e ver. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu: ''uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos''.
''Sim, o Ensaio sobre a cegueira é um livro para se ler neste momento de reclusão e confinamento do coronavírus. Mas não para pensar sobre como uma doença que se espalha sem controle pode mudar nossa vida, mas como nossa vida talvez estivesse completamente equivocada antes que essa doença chegasse.'' -- Renato Rovai, Revista Fórum
Largura | 14 |
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Comprimento | 21 |
Altura | 1 |
Data de publicação | 16/04/2020 |
Formato | 14 x 21 |
Acabamento | Brochura |
Tipo | pbook |
Páginas | 328 |
Número da edição | 2 |
Classificações BISAC | FIC019000 |
Classificações THEMA | FB |
Idioma | por |
Peso | 0.402 |
Lombada | 2 |
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