No Brasil do futuro próximo, entre máquinas inteligentes e ruínas do passado, Aurora 2069 narra uma jornada por memórias e lutas que atravessam gerações. Esta graphic novel mergulha em um século XXI hiperconectado, onde o corpo envelhece diante da tecnologia que avança, mas é um corpo que também resiste. A narrativa se dá entre saltos para os anos 1930, a ditadura militar e a virada do milênio, abordando temas como etarismo, homofobia e o impacto da automação no trabalho. Ao mesmo tempo, é uma potente reflexão sobre a preservação da memória e o enfrentamento da vigilância digital.